Pedra d'Orca - Reserva 2010
Castas - Jean, Touriga Nacional e Tinta Roliz
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Dão é terra de vinhos, de história e de contrastes. O acidentado do terreno, circundado por um conjunto de grandes serras que o protegem das influências exteriores (a poente encontra-se a serra do Caramulo, a sul a luxuriante Buçaco, a norte a serra da Nave e leste a imponente Estrela),
que constituem uma importante barreira à s massas húmidas do litoral ou aos agrestes ventos continentais, o minifúndio e a exuberante vegetação com verde de todas as tonalidades que vai alternando com rocha, contribuem para o quase anonimato da vinha na paisagem. E, no entanto, as videiras estão lá plantadas em cerca de 20 000 hectares, onde as gentes do Dão aproveitam as excelentes condições edafo - climáticas para explorar a sua ancestral aptidão agrÃcola.
A rede hidrográfica da região caracteriza-se por um traçado rÃgido indicando um ajustamento claro à estrutura do relevo por onde correm os dois principais rios da região - o Dão e o Mondego - cujos cursos apresentam um grande paralelismo enquanto percorrem todo o maciço granÃtico. O rio Alva é o terceiro importante curso de água da região.
As vinhas estão instaladas em terrenos de baixa fertilidade, predominantemente granÃticos com diversos afloramentos xistosos que surgem a sul e a poente da Região. Ainda que se encontre implantada em altitudes que rodam os 800 metros, é entre os 400 - 500 que vegeta em maior quantidade.
In: Comissão VitivinÃcola do Dão
No Dão "os tintos são cintilantes, de cor rubi, encorpados, de aroma a sabor delicados. Envelhecem com extraordinária nobreza ganhando um bouquet esplendoroso, que os torna suaves e aveludados. Os brancos são leves e frescos, de cor amarela - citrina, com aroma suave e sabor frutado."Â
In:Â Turismo do Centro de Portugal